Capitulo 004

The End: Desde o Inicio ao Fim

Capitulo IV – Colocando a Intriga (Parte II)

         Eva e Adão criaram então uma família, agora profundamente arrependidos de terem desobedecido as ordens de Deus.

         Do outro lado Belzebu estava a colocar em prática o seu plano.

         Belzebu ao ver as bestas que existiam na terra, escolheu aquela que tinha mais condições de se aproveitar delas, a espécie escolhida foram os primatas, estes nas suas várias formas detinham tudo o que Belzebu considerava essencial para criar um exército, pois tinham força, agilidade, garra, e sobretudo inteligência.

         Mas para poder fazer frente ao exército de Deus era preciso serem semelhantes aos humanos.

         Usando um pouco da sua energia provocou mutações nos primatas e estes por sua vez transformaram-se em humanos.

         Estes seres eram extremamente violentos, e Belzebu aproveitou-se disso dizendo às populações o seguinte.

         Belzebu: “Eu sou o vosso Deus, vocês devem seguir-me se quiserem ter um futuro próspero, vão e espalhem a minha mensagem por todos os povos, seja de que forma for, a bem ou a mal.”

         E assim aconteceu, durante anos os povos dizimaram-se a tentar sobrelevar as suas convicções religiosas, o munda estava inserido num período completo de guerra, sangue, peste, fome, e desordem.

         Belzebu:”Mostrem aos infiéis o que é o inferno, antes deles lá chegarem, não mostrem piedade pois eles estão possuídos pelos demónios” – dizia o rei dos demónios com um sorriso na cara.

         Os planos de Belzebu começaram logo a surgir, pois as mortes provocadas pela guerra era o que Belzebu desejava, para assim poder recolher as suas almas, e criar o exército do submundo.

         Passados uns anos a população Tseusabi venceu a quase infindável guerra santa, o seu povo era constituído por gente completamente treinada para a guerra, e o seu líder era Tenebros um homem que dizia ser filho de Deus, e que os levaria a todas as vitórias.

         Tenebros: “Meu povo, hoje ninguém nos poderá deter, seremos invictos, seremos imortais, seremos história” – este foi o seu discurso no dia da vitória.

         O povo estava possuído, mas não era pelo filho de Deus, mas sim pelo filho de Belzebu, que se tinha apaixonado por uma das suas criações.

         Tenebros usando a força do seu pai criou, estratagemas, e armas que fossem capazes de levar Tseusabi à vitoria, a melhor armas de todas era Golias o gigante criado através da magia santa, que só Tenebros conseguia dominar.

         Belzebu então manteve-se junto do seu filho e com ele foi dominando o mundo.

         Os dois conversavam muito, e por isso Tenebros conhecia os verdadeiros planos de Deus, bem como os planos do seu pai, desenvolvendo assim um desejo de vingança imensa.

         Tenebros: “Meu pai, o nosso inimigo foi capaz de nos esconder a verdade durante tanto tempo, e agora quer continuar a exercer o seu poder ditatorial, não podemos permitir.” – Tenebros falava entre dentes, pois a sua raiva era incontrolavel

         Belzebu: “Confia em mim, nós iremos mudar o rumo deste mundo, pois se vocês hoje existem foi porque eu soltei o caos e o cosmos.” – Belzebu falava de uma forma nostálgica, pois gostava de se recordar o que tinha feito

         Tenebros: “E porque fizeste isso?” – perguntou, agora intrigado.

         Belzebu: “Porque o mundo onde vivia era monótono”- respondeu com grande emoção.

         Belzebu: “Deus quer fazer do mundo, algo inexistente, para poder controlar tudo e todos, Deus odeia emoções, apenas quer o poder, e se formo todos iguais, ficara fácil para ele controlar tudo.

Eu quero que exista um mundo livre e justo.” – Belzebu não mentia ao seu filho, mas também não lhe contava toda a verdade.

         De repente foram interrompidos pelo general de Tenebros.

         Tenebros: “O que queres? À quanto tempo estas aqui? O que ouviste?” – Tenebros estava exaltado, pois temia que o seu general Isidoris ouvisse mais do que devia.

         Isidoris: “Vinha apenas avisá-lo de que as tropas estão prontas, estamos a sua espera para a conquista.” – Isidoris achou estranha aquela exaltação toda.

         Tenebros: “Responde às minhas perguntas!” – Tenebros ainda desconfiava de Isidoris.

         Isidoris: “Cheguei agora mesmo senhor, não ouvi nada demais.” – era mentira pois Isidoris tinha estado a ouvir os planos de Belzebu.

         Tenebros: “Muito bem podes sair.” – Tenebros não desconfiou de Isidoris.

         Belzebu: “Mata-o, ele ouviu tudo!” – advertiu o seu pai.

         Tenebros: “Ele não era capaz de fazer nada contra mim.” – mas apesar da advertência Tenebros nada fez.

         Tal como Belzebu, Deus no seu Paraíso ouviu tudo o que Belzebu planeou com Tenebros, estava na hora de entrar em acção.