Capítulo 01

 

ανώνυμος

Anó̱nymos

O Primeiro Patrono

Το πρώτο Πατρών

 

“Terra... Um planeta habitado por humanos, reles formas de vida que nunca enxergaram as obras da ordem, as grandes mentes se opõe, mas são banidas para as vastas dimensões e dizimadas pela imensidão do universo, tais seres caem por terra ao perceber que não têm qualquer conhecimento perante... Anó̱nymos.”

 

Episódio 001

-Lutei contra as minhas próprias falhas que aparentavam ser irreversíveis, mesmo em meio ao deserto examinava minuciosamente as areias, sempre buscava um sorriso a fim de tornar-me dono de minhas próprias escolhas e absoluto nas conseqüências, me encontrando em outras dimensões e deixando de lado o meu próprio nome. -

 

 

Aparentemente um simples estudante ele buscou por respostas que geravam perguntas sem fim, mas ao levantar de sua cama no dia 1º de janeiro não se lembrou do próprio nome ou de sua família, procurou por algum parente próximo como pai, mãe ou irmãos, mas não encontrou nenhum, estava só em uma mansão quando a Campânia tocou, foi abrir a porta em busca de respostas.

- Bom dia senhor!- respondeu um homem que aparentava ser um mordomo.

- Bom dia uma ova! Quero saber qual é o meu nome e se eu tenho alguém. -

- Senhor eu não estou permitido a lhe passar tal informação, as ordens são claras e qualquer erro meu causaria um grande desastre. -

- Quem deu esta ordem?-

- O próprio- como é? Mas que merda é essa? Eu nunca diria isso sou muito burro para pensar em me enganar, espera aí... Puts como é que eu não sei o meu nome, mas sei falar e tudo mais?-

-Também não posso responder a esta pergunta senhor-

-O caçamba! Eu não tava falando com você estava falando comigo mesmo-

- Perdoe minha insolência, mas o senhor é louco?-

-Aahh!-

-Perdão, não posso mais falar nada- O homem aplica uma injeção duvidosa no seu senhor e fecha a porta.

13 de Agosto

A Campânia toca outra vez.

-Mas que cara louco, se for ele novamente eu aplico um golpe mortal nele- Fala o garoto a caminho da porta.

- Bom dia senhor!- Responde o homem com cara de mordomo.

- Olho eu tenho que Le perguntar algo, qual é o seu nome?-

- Meu nome é Johnny Wonder, sou o seu mordomo. -

- Que novidade não? -

- O senhor precisa ir à escola, suas roupas estão no vestuário-

- Escola... O que ser isto?-

- Tenho certeza que o senhor sabe o que é escola, não precisa mentir-

- Nossa! Você é esperto não? Mas me diga como irei para a escola sem um nome?-

- Neste documento está escrito o seu nome falso, ele é uma documentação que todo cidadão deste país precisa ter, mas obviamente você não consegue ler o seu nome falso que está escrito e ouvir alguém o pronunciando, sempre que alguém perguntar o seu nome mostre o documento. -

-Ta, mas quando alguém me chamar pelo nome eu não vou ouvir nada nem conseguir ler os lábios dela. -

- Você escutará ruídos e imediatamente vai dar pra saber que estão lhe chamando-

- uh! Fala meu nome falso-

- ¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨-

- Nossa! Que fod@-

 Ouça “Dimension - Wolfmother" ao mesmo tempo em que lê.

Dimensão de Dário, dois anos no futuro

Naquele céu mórbido e cinzento, surgiu uma espécie de tornado que trazia o General de exército, após o impacto no solo seu corpo transmutou-se em uma besta bípede de pelo ralo, cauda curta e com dois chifres acabanados no focinho, muito semelhante á junção de um rinoceronte com búfalo, chamada de Dromôda. Sua íris acinzentou-se refletindo um circulo de invocação, ele levou sua mão direita ao alto e por fim sua palma lançou aos céus o grande círculo que estava em seus olhos, trazendo para formação um exército de 89 mil homens, vindos das nuvens na mesma forma que viera o general, este era um exército de grande escala, eles eram mentes que obtiveram o controle absoluto sobre o próprio corpo, permitindo transmutarem-se, assim organizavam formações especializadas em um tipo de besta ou fera aguardando a chegada de seus inimigos. O cenário estava perfeito para a guerra da dimensão de Dário, a divisão de cálculos alquímicos especializada na besta de Sawaria encontrava-se enfileirada com armas de grande porte, como elas eram bestas colossais um simples passo causava tremores na terra. Espias avistavam uma fenda surgindo da terra por onde saiam demônios necromantes com armaduras feitas de ossos cravados em seus corpos. Vários darianos sabiam que aquilo significava a destruição de sua dimensão pelo exército medonho do Patrono.

   Os Necromantes corriam em direção ao exército inimigo, conjurando feitiços com espectros sombrios de quarta escala, deixando os inimigos em transe, a segunda divisão necromante libertava as almas aprisionadas no baú de Píderom. Comandantes de Dário calculavam cuidadosamente a distância exata que faltava para a colisão dos dois exércitos. Eram um momento imensurável, vozes sussurrantes das almas, passos tenebrosos do exército necromante seguidos de sons graves e desconcertantes de suas conjurações enquanto os darianos eram consumidos pelo medo ao aguardar apenas o instante exato para a chegada dos seguidores do Patrono. Há 800 metros para a colisão o general David Gorbus ordena o primeiro ataque.

- Homens! Que tuas obras façam história libere o selo de Hermes!-

Uma energia azulada irradiante desprendia-se dos primeiros soldados e era absorvida pela musculatura esquelética de seus braços, que se esvaiu no instante em que fora liberada numa seqüência de golpes desferidos contra o solo. Inimigos são trucidados pelo vasto poder da destruição de Hermes, cerca de 20 mil foram mortos em uma área de 12 mil metros, aparentemente a guerra estava acabada, mas o baú de Píderom é indestrutível. As almas mantidas presas foram libertadas. Elas voavam sobre as cabeças dos soldados com suas foices, ceifando com frieza suas almas e condenando-as a sofrerem uma eternidade presas no baú.

- É necessário deter o baú e defender a torre, mas terás que ordenar teus líderes do 16º grupo de especialistas na besta Crôda para uma captura das aberrações de Píderom. - disse o sábio mentor do rei Asdro.

 - Como irá capturá-las? –

 

- Deve-se utilizar o círculo de mana, drenando a energia para as mãos, que por fim permite com que eles as capturem. - Respondeu o mentor com olhos vibrados na batalha que estava ocorrendo, mas com um certo titubear que não passava confiança em tais palavras. Então, assim o rei Asdro ordenou para o líder crôda. - Sai-te da tua formação juntamente de teus homens, para a formação que eu te mostrarei. Posicione-se de frete das almas e ordenes desprenderem a energia de seus corpos e concentrá-la nas mãos, resultante na possibilidade de detê-las.

No instante que pega-las as lacem para os alquimistas transmutados em bestas de Píderom.

      Assim o líder executou a ordem de seu rei. Eles eram ágeis, saltavam erguendo seus braços peludos com as mãos irradiando luz tentavam capturar as almas justamente por emitirem luz. Lançadas para alquimistas transmutados em bestas de píderom que por sua vez não eram piedosos e tinham este nome por conseguirem copiar uma besta lendária mantida presa no baú, sem qualquer chance de escaparem.

 

Presente

Ele foi ao seu vestuário pensando em como conseguiria preencher o vazio de ter uma família, mas ele já havia decidido que nunca iria ser depressivo ou depreciar alguém. - Francamente... Não posso apenas baixar a cabeça, creio que consigo arranjar amigos na escola ou algo semelhante, sei lá, talvez uma namorada. -

 

 

Ouça: “Bee Gees - Stayin' Alive"

- Senhor, a limusine o aguarda- fala o mordomo Johnny Wonder.

- Nossa! Limousine, limousine, limousine, limousine, limousine...

-Senhor, por favor, coloque esta venda em seus olhos. -

- O que? Nunca! Como eu vou admirar a linda paisagem, observar o caminho para a escola, notar os belos seres que podem aparecer no caminho "gatinhas" e a minha limusine?

- Senhor, estas são ordens que não podem ser discutidas, agora vende seus olhos. -

- Francamente, Francamente!-

Ao colocar a venda seu mordomo lhe guia até a limusine e abre a porta, mas o garoto sem nome ao sentar se na limusine não moveu um músculo, após alguns minutos de viagem a limusine para.

- Pronto? Chegamos?-

A porta abre e chuta ele para a calçada.

- Que merda é esse mano? Eu exijo uma explicação!-

Vrum! Sai à limusine disparada deixando apenas poeira na cara do garoto.

-Uhm?-

- AAAAAAAAAAAAAAAAAH QUE MERDA! -

- Não vou perdoar, não vou! Puts... Onde fica a escola?-

- Com licença... Que escola você procura? - pergunta uma bela colegial

- (Babando)-

- Uhm? Você está bem?-

- Sim, sim... (Babando)-

- Qual é o nome de sua escola?- pergunta novamente à colegial

- (Babando)-

Pow, a colegial chuta a cara dele.

- Mas o que você está fazendo garoto? Parece um velho babando toda hora você por acaso é retardado?-

- Uhm... Caraca isso doeu, espera aí... Eu vi a sua!-

Pow, a colegial chuta a cara dele novamente.

- Affs! Calma moçinha eu falo, o nome da minha escola é... Casinha, traçinho, janelinha, setinha, casinha, jogo da velha, asterisco, setinha... Mas que porr@ é essa? Eu to no Japão!

- Você é doente? Como não sabia em que país estava se você está falando em japonês?- Pergunta à colegial

- Uhm... uhm... uhm..., Entendi!-

-Como?-

- EU NÃO SEI, minha vida é um lixo acordo sem saber de nada, tô falando normal e você tá escutando em japonês, mas mesmo assim não consigo ler em japonês, que merda. -

- Me dê o papel que eu sei ler (analfabeto). -

-Uhm, você disse alguma coisa gatinha?-

- Não... Nada, nada. -

-Sim gatinha, onde eu devo estudar-

A garota olha para o endereço com uma aura tenebrosa.

- Você estuda na minha escola?! Essa é a pior coisa que podia me acontecer-

- Incrível! Essa é a melhor coisa que podia me acontecer- Reação do garoto sem nome.

- Sim gatinha... Onde fica sua escola, quero disser minha escola, não, nossa escola? Vários quilômetros daqui? Assim podemos ter uma longa caminhada para nos conhecermos e quem sabe...

 Pow, a colegial chuta a cara dele.

- Fica na próxima rua-

- Uahu! É melhor do que eu esperava um sonho, com certeza isto é um sonho-

- Pesadelo, com certeza isso é um pesadelo- Reação da colegial

- Sim... Qual o seu nome gatinha?-

- Misaka Yumi –

- Prazer meu nome é (mostra o documento de identificação e aponta para o nome).

- “Retardado, com certeza ele é um retardado”- Pensa consigo mesma a Yumi.

- Bom acho que podemos ir à escola agora, mostre-me o caminho Misaka –

 

Yumi o acompanha até o colégio, ele passa a sua documentação para a secretaria e é apresentado para os alunos do 2º B.

- Bom dia classe! Este será o seu mais novo companheiro, seu nome é (................)- Fala o Professor com um t amigável.

- É um prazer! Uhm... (coça o saco)- Apresenta-se a sala o garoto sem nome.

Ele se acomoda ao lado da porta na primeira fileira, olha para todos os alunos e já consegue ver tudo sobre qualquer colega de sala.

 - Com sua licença Sakura-swan, mas queria Saber por que sua temperatura corporal é a mais alta da sala durante todos estes dias porque você não aparenta estar doente e sua pressão cardíaca está normal, mas seu rosto está corado? E vejo também que esta transpirando um pouco.-

- Cala a boca! Espera... como você sabe tudo isso?-

-É que... -

-Pervertido! Ele é um pervertido que provavelmente estava estudando a Sakura por dias- Grita a Yumi sentada lá no fundo da sala.

- Uhm... (coça o saco) Misaka-san eu não sou pervertido, e você devia tomar cuidado com o tom da sua voz, mesmo que você grite pode aparentar que é briguenta e gritar para você é algo normal, procurar por um psicólogo pode ser a melhor opção, mas se preferir eu também posso resolver seu problema.- Responde o garoto.

- O que?! Vai pro inferno seu pervertido sem educação, parece até que não tem pai-

- Nossa Misaka-san essa foi muito ofensiva, mas não se preocupe que eu posso resolver sua forte tendência para se tornar uma trombadinha, Yes! (mostra o polegar e dá um sorrio) –

-Calem a boca!- Grita o professor com lágrimas no rosto.

- Colegas de sala não podem brigar ainda mais você Misaka-san, eu compreendo seu problema, mas tente se comportar ao menos diante de seus colegas-

Algumas horas depois o sino que ibera os alunos para suas casas tocou, mas o “sem-nome” como passou a ser chamado por seus colegas de sala, aguardou a chegada do seu mordomo por muito tempo recebendo apenas um cartão telefônico com um bilhete que dizia o seguinte:

“Vá para o orelhão da esquina”

-Affs que mordomo maluco-

Assim que o garoto chegou o orelhão tocou.

-Alô, quem fala?-

- Johnny Wonder, seu mordomo-

-O quê? Johnny, Johnny! Por que você me deu um cartão telefônico se você mesmo ligou para mim?-

- Senhor é um cartão para caso você se perca bata ligar para a polícia e me aguardar lá no posto policial que irei fazer companhia –

-Uhm... Como assim?-

-É por que eu estou preso-

-O que?! Você matou alguém?-

-Não, não... É que a policia desconfiou da minha pessoa quando o deixei na escola daquele jeito-

-Você é retardado? Sorte sua que memorizei cada desvio do carro, de lá pra cá começou com nove minutos em linha reta, desvio para esquerda, rotatória, dois minutos em linha reta, esquerda, parada no semáforo, um minuto em linha reta, segunda parada no semáforo, direita, mais três minutos em linha reta e um chute em mim-

-Muito bem senhor, mas você se esqueceu que estávamos e carro? Mesmo se você inverter a ordem do trajeto os minutos de caminhada sua não seriam os mesmos do carro. -

-Mas eu sei a velocidade que o carro se movia é só eu arranjar uma carona-

-Está bem tenho que desligar-

30 minutos depois.

-Droga! Não consegui nenhuma carona estou morrendo de fome e ainda perdi o cartão telefônico, minha única alternativa é dormir aqui mesmo. –

No dia seguinte...

-Socorro! Um tarado está tomando banho no W.C Feminino!- Meninas colegiais gritando.

- Calma, é penas um banho e ninguém me viu nu, pelo menos é o que eu acho. –

-Cala a boca! Você devia ao menos tomar banho no W.C Masculino- Meninas protestam contra o “Sem-nome”.

-Não tem graça tomar banho lá, imagina só o que aconteceria se me vissem pelado, prefiro que vocês me vejam, não tenho nenhum interesse por homens, sou 100% heterosexual-

-Pervertido! 100% Pervertido!- Meninas gritam todas com o rosto corado.

Vem à bela enfermeira com uma agulha gigantesca

-Uhm... Não entendi essa, por que você está com um gorro de coringa na cabeça?-

-Sei... Vou te explicar, quando eu fui para as dimens...-

-Cala a boca Joker!- Loudder o maior gênio do Japão Chuta a cara do “Sem-nome”, que neste momento passará a ser apelidado de Joker.

-Car@lho, minha cara eu tava só zoando-

-Vê se não fala merda idiota-

-Até mais- Fala o Joker.

-Não vá Loudder-sama!!!- Gritam as meninas apaixonadas.

-Me Desculpe Enfermeira gata e gatinhas, não posso falar por que estou com este gorro de coringa. Bye, bye!-

- Espera Joker, você esqueceu este colar- Fala a bela garotinha com o colar na mão.

-Minha chave! Obrigado, obrigado, obrigado... –

-Chave? Mas isto é apenas um colar de um coringa, espera aí... Colar de coringa e gorro de coringa, o que você é?- Perguntam as meninas curiosas.

-Sou um coringa (legal e um sorriso)-

Isso mesmo, no dia anterior Joker tinha encontrado com Loudder Lloyd Dixon o melhor aluno do Jopão, que havia volta para o colégio apreciado por todos, enquanto o garoto sem nome é o pior aluno de todos os tempos.

-O que é isso? Um mendigo?- Pergunta para si mesmo o Loudder.

Continua...